sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

*2011* O PRESENTE, O FUTURO...A ESPERANCA!*






PAZ*,SAUDE,AMOR E AMOR E...AMoR,
A TI*, A ELE, A ELA, ELES e ELAS!.....

*2011* _SEM VEUS_!

ABRACOSSS!

Heloisa

UM POEMA DE MEU QUERIDO AMIGO
HENRIQE SOUSA

*PIETA'*

Ninguém me prometeu nada,
Porquê estar, então, desiludido?
Nunca ninguém me terá garantido
Que a vida ia ser assim... ou assada,
Ela apenas acontece, danada!

Vulgarmente, quando nós medramos
Lidando com muitas vidas de estranhos,
Imaginamos a nossa plena de igualdade
No que tange a sua aprazibilidade
Segurança, beleza, no fundo, felicidade.

Também conhecemos vidas estragadas
E presenciámos acidentes, mortes, partidas,
Crimes, traições, desgraças variadas
Com pessoas conhecidas e desconhecidas,
E até nós próprios levámos cacetadas

Mas a vida vai se compondo,
Refazendo, ou contrapondo,
Sempre esta teimosia de viver
De superar crises sem dissolver,
Desejar momentos livres de sofrer.

A desgraça cai no olvido,
Novos sonhos se vão acalentando,
Novas esperanças, novo conteúdo
Para continuar esperando, esperando...
Por que razão vivemos da espera sem sentido?

É da morte, principalmente, da morte
A espera em que estamos treinados
Esperamos morrer sem negativos legados,
Que os paridos e crescidos tenham mais sorte
Para continuar a sua espera mas abastados

Somos, na verdade, optimistas em demasia
O pessimismo só nos invade quando, olhando em redor,
Vemos que a vida, ao invés de ter melhoria
Pelas conquistas da ciência e da tecnologia,
Se torna cada vez mais um horror.

Claro que não toca a todos, dirão.
Sim, é verdade, mas envolve uma imensa multidão
Nada nem ninguém as livrará da privação.
É motivo para acabar dizendo, padrescamente:
Que Deus tenha piedade da sua gente!

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